História


 

 

Vindo de Portugal, provavelmente de Coimbra, meu bisavô, Manoel da Costa Roza, ainda pequeno se estabeleceu em São Paulo, morando por muito tempo na Rua Paraíba, no Brás.Casou-se com Romuolda Costa Roza, com que teve seis filhos. Voltou a Portugal e viveu por cerca de cinco anos na hoje Cidade da Lixa, no norte de Portugal. Lá reconstruiu a Capela de Nossa Senhora das Vitórias, dedicada a vitória de D pedro sobre o irmão D Miguel em 1834 na guerra civil portuguesa.Voltou ao Brasil e com a expansão da estrada de ferro Sorocabana, acabou comprando terras nessa região, erguendo aqui também uma Capela em Louvor a NS das Vitórias, uma réplica da que existe na Cidade da Lixa. Parte do sítio foi vendido ao genro de Manoel Costa, o Sr Moisés Martins, casado com sua filha Maria Conceição Martins, essa parte é o hoje o sítio Americana, a capela, porém, acabou ficando fora dessas terras, mas o atual dono dela dá inteira liberdade a visitantes e manifestações religiosas. O Sítio Americana recebe esse nome por volta de 1975, quando um plano de eletrificação rural do Governo Federal, na época em regime militar, fez com que as propriedades tivessem obrigatoriamente um nome.
Com isso foi feito uma pesquisa em suas origens.
O Sítio Americana era uma propriedade de descendentes indígenas, que miscigenado com portugueses, possuíam tais terras na região próxima ao Rio Sorocaba, em um lugar denominado “Cachoeirão”, isso por volta de 1880. Nessa época o Brasil ainda era Império e comandado por D. Pedro II, este com um plano audacioso queria ligar todos os pontos do Brasil através de ferrovias, e em 1888, um ano antes da Proclamação da República, é criado o ramal de Itararé da Estrada de Ferro Sorocabana, saindo de onde hoje é o Município de Boituva, no sentido a Tatuí, passando em frente ao atual Sítio Americana.
A uma distância de 2 km, ao sul, havia a estação de parada da Maria Fumaça, ainda há no barranco da estrada o alicerce da plataforma da estação de parada e telégrafo.
Coincidentemente, onde era a estação, há uma Fazenda, onde morou uma Senhora Americana, provavelmente esposa de algum trabalhador da construção da ferrovia, pois as técnicas eram inglesas e americanas, nascendo assim o nome de “ Americana” , com isso foi dado nome ao nosso Sítio.
O sítio foi passado de Pai para filho, ou seja de Moisés Martins ao filho José Carlos, este falecido em 16 de Março de 2011, e sua esposa Ana Assunção Martins, ficando as terras aos cinco filhos, que não se desfizeram e lutam para manter este pedaço de paraíso.